foi a beira do ipiranga,
ano de 1822, eis que vem o grito
raivoso como o de um "cabrito"
só pra jurar que morreria por algo que não viveu
a meia dúzia presente, finge que acredita!
exportadores colonos também gritam em coro
soa muito mais como um suborno
a revolta da aristocracia
tal como um tratado de tordesilhas
- aqui, exploramos nós!
- a grã-betanha apóia a vossa independência..
- ó rei das costeletas!
PS.: agora por favor não se esqueça..
de enviar as libras esterlinas.
inglaterra ou portugal
mídia ou o capital
estados unidos ou a novela;
o cachorro é o mesmo..
a coleira é que se altera!
DEPENDENCIA OU MORTE!!!
ResponderExcluirNo Ipiranga, mais uma falácia da história brasileira, hoje um museu se ergue sobre o local, e o painel mais famoso mostra uma imagem épica.
Mas onde estavam as mulheres, negros, camponeses neste retrato, uma independencia feita pela elite, uma abolição feita pela elite, uma democracia feita pela elite.
vlw véio
Em Democracia vivemos, diretamente do mundo grego. Onde 'Demos' significa povo e 'Kratos' poder. Porém, o 'Demos' é formado por cidadãos, que por sua vez são livres, homens e proprietarios de terra. Mulheres, escravos e homens sem posse não tinham vez. E estrangeiros da própria Grécia também não possuiam espaço, na era em que eram constituidas Cidade-Estado por toda Grécia, e cada uma agia por si e para si, e o ideal era que o cidadão vivesse pela Pólis e na Pólis, não fora dela.
ResponderExcluirOu seja, na definição original da palavra o poder do povo já é uma ilusão, e se designa apenas para poucos. Se vivemos em Democracia, de fato é como antigamente, apenas uma ilusão.
Vemos e somos tão escravos como os que anteriormente a nós viveram, mas somos muito bem enganados e ludibriados para aceitar tal fardo. A chibatada hoje é a Midia que dá.
ótimo texto, poético e certeiro!
ResponderExcluirparabéns!!!